Utilização de Sargassum vulgare C. Agardh na adubação de Helianthus annuus L. (girassol)

Sheila Lorena Araújo Coelho; Sheila Vitória Resende; José Marcos de Castro Nunes

doi:10.24310/abm.v42i2.2682

Autores/as

Sheila Lorena Araújo Coelho Universidade do Estado da Bahia, Departamento de Ciências Exatas e da Terra Brasil
Sheila Vitória Resende Universidade Federal da Bahia, Instituto de Biologia Brasil
José Marcos de Castro Nunes Universidade Federal da Bahia Brasil http://orcid.org/0000-0001-7142-5995

DOI:

https://doi.org/10.24310/abm.v42i2.2682

Resumen

Este estudo propõe avaliar o potencial de Sargassum vulgare como fertilizante no crescimento do girassol. O delineamento experimental utilizado para análise do comprimento da parte aérea foi inteiramente casualizado em arranjo fatorial 5 X 2 X 7 (concentrações de farinha desidratada de S. vulgare X concentrações de húmus de esterco bovino e caprino X períodos de avaliação), com oito repetições e uma planta por repetição. Para análise área foliar e massa seca total o delineamento experimental utilizado foi inteiramente casualizado em arranjo fatorial 5 X 2 (concentrações de farinha desidratada de S. vulgare X concentrações de húmus), com quatro repetições e uma planta por repetição. Os resultados indicam que, apesar de ter havido um aumento do crescimento da parte aérea das plantas nos períodos avaliados, não houve o incremento deste crescimento ao utilizar a farinha desidratada de S. vulgare nas concentrações acima de 1% na ausência do húmus.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Métricas

Cargando métricas ...

Biografía del autor/a

Sheila Lorena Araújo Coelho, Universidade do Estado da Bahia, Departamento de Ciências Exatas e da Terra

Mestre em Microbiologia Agrícola pela Universidade Federal do Recôncavo da Bahia - Cruz das Almas-Ba.

Sheila Vitória Resende, Universidade Federal da Bahia, Instituto de Biologia

Laboratório de Sementes e Desenvolvimento Vegetal (LASED), Instituto de Biologia, Universidade Federal da Bahia

José Marcos de Castro Nunes, Universidade Federal da Bahia

Laboratório de Algas Marinhas, Instituto de Biologia, Universidade Federal da Bahia.

Citas

Abreu, G. F. (2005). Bioprospecção de macroalgas marinhas e plantas aquáticas para o controle da antracnose (Colletotrichum lindemuthianum) do feijoeiro (Phaseolus vulgaris L.). Dissertação (Mestrado em Recursos Genéticos Vegetais), Universidade Federal de Santa Catarina, 80p.

Ayers, R.S. & Westcot, D.W. (1987). A qualidade da água na agricultura. Roma: FAO. (FAO. Estudo FAO Irrigação e Drenagem, 29). 218p.

Bula-Meyer, G. (2004). Las macroalgas marinas em la agronomia y el uso potencial del Sargassum flotante em la producción de fertilizantes en el Archipiélago de San Andrés y Providencia, Colombia. Intropica, 1, 91-103.

Comissão Estadual de Fertilidade do Solo- CEFS (1989). Manual de adubação e calagem para o Estado da Bahia. CEPLAC/EMBRAPA/SEAGRI, Salvador. 173p.

Dantas, N.P., Joventino, F.P. & Santos, J.H.R. (1998). Efeitos de variadas concentrações de Sargassum vulgare C. Agardh no crescimento de alface e coentro.Arquivos de Ciência do Mar, 31, 41-46.

Donagema, G.K., De Campos, D.V.B., Calderano, S. B., Teixeira, W. G. & Viana, J. H. M. (2011). Manual de métodos de análise de solo. EMBRAPA. 230p.

Ferreira, D.F. (2011). Sisvar: a computer statistical analysis system.Ciência e Agrotecnologia, 35, 1039-1042.

Gestinari, L.M.S. (1999). Macroalgas marinhas como bioestimulantes na olericultura. Dissertação (Mestrado em Biotecnologia Vegetal). Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 1999. 196p.

Hafle, O.M., Santos, V.A., Ramos, J.D., Cruz, M.C.M. & Melo, O.C. (2009). Produção de mudas de mamoeiro utilizando bokashi e Lithothamnium. Revista Brasileira de Fruticultura, 31(1), 245-251.

International Seed Testing Association. 1976. Seed health testing. Seed Science and Technology, 4, 3-49.

Koyama, R., Bettoni, M.M., Roder, C., Assis, A.M., Roberto, S.R. & Mógor, A.F. (2012). Extrato de alga Ascophyllum nodosum (L.) Le Jolis no desenvolvimento vegetativo e na produção do tomateiro. Revista de Ciências Agrárias, 55(4), 282-287.

Nunes, J.M.C. (1999). Phaeophyta da Região Metropolitana de Salvador, Bahia, Brasil. São Paulo: USP. 271f. Dissertação (Mestrado em em Ciências Biológicas – Botânica), Universidade de São Paulo, São Paulo, 1999.

N’yeurt, A.R. & Viliamu, I. (2014).The proliferating brown alga Sargassum polycystum in Tuvalu, South Pacific: assessment of the bloom and applications to local agriculture and sustainable energy. Journal Applied Phycology, 26, 1-9.

Paula, E.J. (1998). O gênero Sargassum C. Agardh (Phaeophyta, Fucales) no litoral do Estado de São Paulo, Brasil. Boletim de Botânica, 10, 65-118.

Rawson, H.M. & Constable, G.A. (1980). Carbon production of sunflowers cultivars in field and controlled environments. I. Photosynthesis and transpiration of leaves, stems and heads. Australian Journal of Plant Physiology, 2(5), 555-573.

Rizzini, C.T. & Mors, W.B. (1995). Botânica econômica brasileira. 2 ed. Âmbito cultural: Rio de Janeiro. 248p.

Santos, G.N., Nascimento, O.S., Pedreira, F.A., Rios, G.I., Vasconcelos, J.N.C. & Nunes, J.M.C. (2013). Análise quali-quantitativa das algas arribadas do Norte do Estado da Bahia, Brasil. ActaBot. Malacitana, 38, 13-24.

Stadnik, M.J. Bettiol, W. & Saito, M.L. (2003). Bioprospecting for plant and fungus extracts with systemic effect to control the cucumber powdery mildew. Journal of Plant Disease and Protection, 110, 383-393.

Teixeira, N.T., Paula, E.L., Fávari, D.B., Almeida, F. & Guarnieri, V. (2004). Adubação orgânica e organo-mineral e algas marinhas na produção de alface.Revista Ecossistema, 29(2), 19-22.

Ungaro, M.R.G. (2000). Cultura do girassol. Boletim técnico, 188. Instituto Agronômico: Campinas. 36p.

Zobiole, L.H.S., Castro, C., Oliveira, F.A. & Oliveira Junior, A. (2010). Marcha de absorção de macronutrientes na cultura do girassol.Revista Brasileira de Ciência do Solo, 34, 425-433.