Criatividade com avatares na Prática Educativa Supervisionada

Authors

  • Paula Alves de Quadros-Flores Escola Superior de Educação do Politécnico do Porto Portugal
  • Margarida Campos Marta Escola Superior de Educação do Politécnico do Porto Portugal
  • Susana Marques de Sá Escola Superior de Educação do Politécnico do Porto Portugal

DOI:

https://doi.org/10.24310/RevPracticumrep.v3i2.9866

Abstract

Inovar exige mudanças nos modos de ensinar a aprender a aprender por forma a desenvolver competências imprescindíveis no século XXI. A criatividade é uma dessas competências necessárias para encontrar novas soluções para velhos problemas. No âmbito da formação inicial docente, estudantes em situação de estágio, no mestrado em Educação Pré-Escolar e Ensino do 1.º Ciclo do Ensino Básico, tiveram conhecimento de uma aplicação digital que permite criar avatares. Este estudo pretende compreender a criatividade dos estudantes estagiários do segundo ano de Mestrado em Educação Pré-Escolar e Ensino do 1.º Ciclo do Ensino Básico pelo modo como esta ferramenta foi utilizada nos dois níveis educativos e o impacto no processo de ensino e aprendizagem. Recorreu-se a uma abordagem de natureza qualitativa e usou-se a análise de conteúdo como instrumento de recolha de dados de relatórios de estágio de 22 estudantes, correspondendo a 38 práticas relativas ao 1º Ciclo do Ensino Básico (1º CEB) e cinco à Educação Pré-escolar (EPE), relativos ao ano de 2016/2017. Os resultados mostram a relevância do recurso tecnológico nas práticas educativas ao nível da motivação, da atenção, da concentração e desempenho das crianças e ao nível da reinvenção das práticas dos docentes. Contudo, verificou-se que o enfoque ainda está centrado na utilização da ferramenta tecnológica pelo docente e com menor impacto na alteração do papel da criança enquanto criadora de recursos digitais.

Downloads

Download data is not yet available.

Metrics

Metrics Loading ...

References

Alencar, E. &Fleith, D. (2003). Contribuições teóricas recentes ao estudo da criatividade. Psicologia: Teoria e Pesquisa, 19(1), 1-8.

Bardin, L. (1977). Análise de Conteúdo. Lisboa: Edições 70.

Bogdan, R &Boklen, S. (1994). Investigação qualitativa em educação:uma introdução à teoria e aos métodos. Porto: Porto Editora.

Dotta, L., Marta, M., Ferreira, E. &Diogo, F. (2013). O desenvolvimento da autonomia nos processos de formação de estudantes da Enfermagem e do Ensino. InA. Lopes (Org.), Formação Inicial de Professores e de Enfermeiros: identidades e ambientes (pp. 153-168). Porto, Edição: Mais Leituras.

Estanqueiro, A. (2010). Boas práticas na educação. O papel dos professores. Lisboa: Editorial Presença.

Flores, M. A. (2010). Algumas reflexões em torno da formação inicial de professores. Educação, 33(3), 182-188.

Flores, P., Escola, J., &Peres, A. (2012). Formar para Inovar, Inovar Formando. InJ. Rodriguez, C. Fernandez, &D. Gonçalves. (Org.), TIC, Escola e Desenvolvimento. Projetos de inovação mediados pelas TIC(pp. 91 -98). Póvoa de Varzim: Escola Superior de Educação de Paula Frassinetti e Nova Escola Galega.

Flores, P., Escola, J., &Peres, A. (2013). Identidade Profissional Docente e as TIC: estudo de boas práticas no 1º CEB na região do Porto. InJ. Raposo-Rivas, M., Figueira, &F., Aires (Coords.). As TIC no Ensino: Politicas, Usos e Realidades(pp.323-342). Santiago de Compostela: Andavira Editora.

Flores, P., &Ramos, A. (2016). Práticas com TIC potenciadoras de mudança. 1.º Encontro Internacional de Formação na Docência (INCTE) (pp. 195-203). Bragança: InstitutoPolitécnico de Bragança.

Korthagen, F., Loughram, J. &Russell, T. (2013). Desenvolvimento dos princípios fundamentais para os programas e as práticas de formação de professores. InA.Lopes (Orgs.), Formação Inicial de Professores e de Enfermeiros: Identidades e Ambientes(pp.19-54). Porto. Edição: Mais Leituras.

Latorre, A. (2003).La investigación-acción. Conocer y cambiar la prática educativa. Barcelona. Editorial Graó

Lopes da Silva, I., Marques, L., Mata, L., &Rosa, M. (2016). Orientações Curriculares para a Educação Pré-Escolar. Ministério da Educação/Direção-Geral de Educação (DGE).

Marta, M. (2017). As TIC no Jardim de Infância: uma motivação pedagógica ou uma distração. Revista de estúdios e investigación en psicologia y educación, 43-46. https://goo.gl/hViN2n

Martinez, A. (2002). A criatividade na escola: três direções de trabalho. Linhas Críticas, 8(15), 189-206.

Martins, I. (2015). Formação inicial de professores. Um debate inacabado. InM. Miguéns (Coord.), Formação inicial de professores(pp. 176-190). Lisboa: Conselho Nacional de Educação.

Nóvoa, A.(1991). O Passado e o Presente dos Professores.In A.Nóvoa (Org.), Profissão Professor (pp. 15-39). Porto: Porto Editora.

Nóvoa, A. (2002). Formação de Professores e Trabalho Pedagógico. Lisboa: Educa.

Oliveira, E. & Alencar, E. (2012). Importância da criatividade na escola e no trabalho docente segundo coordenadores pedagógicos. Estudos de Psicologia,29(4), 541-552.

Oliveira-Martins, G. (Coord.) (2017).O perfil dos alunosà saída da escolaridade obrigatória. Lisboa: Ministério da Educação.

Ponte, J. P. (1994). O Projecto Minerva: Introduzindo as NTI Na Educação Em Portugal: Minerva -Relatório do Projecto MINERVA. Ministério da Educação.

Quadros-Flores, P. &Raposo-Rivas,M. (2007). A inclusão de tecnologias digitais na educação: (re)construção da identidade profissional docente na prática. Revista Prácticum, 2(2) 2-17.https://goo.gl/aDGe2D

Ribeiro, A. (2018). O Mistério da Criatividade. Teorias e práticas criativas nas Ciências e nas Artes, na vida quotidiana e na Educação. Porto: Edições Afrontamento.

Ruivo, J. (2015). Formar professores, melhorar a escola, mudar a sociedade. InM. Miguéns (Coord.), Formação inicial de professores(pp. 166-174). Lisboa: Conselho Nacional de Educação.

Silva, M. C. &Sarmento, T. (2017). O brincar na infância é um assunto sério. InT. Sarmento, I. Ferreira &R.Madeira (Orgs.),Brincar e Aprender na Infância (pp. 39-56). Porto: Porto Editora.

Shulman, L. (2014). Conhecimento e ensino: fundamentos para a nova reforma. Cadernoscenpec, 4(2), 196-229.

Vieira, F. &Moreira, M. A. (2011). Supervisão e avaliação do desempenho docente.Para uma abordagem de orientação transformadora. Lisboa: Ministérioda Educação-Conselho Científico para a avaliação de professores.

Normativos legais

Despacho n.º 5908/2017, 5 de julho, publicado no Diário da República n.º 128/2017, Série II de 2017-07-05 -Autoriza, em regime de experiência pedagógica, a implementação do projeto de autonomia e flexibilidade curricular dos ensinos básico e secundário, no ano escolar de 2017-2018. Ministério da Educação -Gabinete do Secretário de Estado da Educação. Despacho n.º 6478/2017, 26 de julho, publicado no Diário da República n.º 143/2017, Série II de 2017-07-26-Homologa o Perfil dos Criançasà Saída da Escolaridade Obrigatória. Ministério da Educação -Gabinete do Secretário de Estado da Educação.

Additional Files

Published

2018-06-30

How to Cite

de Quadros-Flores, . P. A. ., Campos Marta, M. ., & Marques de Sá, S. . (2018). Criatividade com avatares na Prática Educativa Supervisionada. Diario De Practicum, 3(2), 60–76. https://doi.org/10.24310/RevPracticumrep.v3i2.9866

Issue

Section

Investigación